Nome
do livro: Fahrenheit 451
Autor: Ray Bradbury
Título
original: Fahrenheit 451
Tradutor: Cid Knipel
Editora:
Globo
Ano: 2012
Número
de páginas: 256
O primeiro livro da Maratona Literária de Inverno de 2015 (#MNI2015
nas redes sociais) foi concluído nesta manhã de segunda-feira. Trata-se de Fahrenheit 451 escrito por Ray
Bradbury. A obra, já adaptada para o cinema, conta a história de Montag, um
bombeiro que, acredite, tinha como função justamente o oposto do que estamos
acostumados a ver os bombeiros fazendo: Ele ateava fogo. E, não somente ele,
mas sim todos os bombeiros daquela comunidade. Ray Bradbury cria uma sociedade
na qual as casas são a prova de fogo e, desse modo, a única função dos
bombeiros é atear fogo em livros. Já que não existe mais a necessidade de
acabar com o fogo, bombeiros como Montag precisam acabar com os já poucos
livros existentes naquela cidade.
Certa vez, Montag
conhece Clarisse, uma jovem que diz ter dezessete anos e ser completamente
maluca pois, segundo o que seu tio afirma, essas duas coisas andam sempre
juntas. Ela gosta de passear a noite (um hábito completamente extinto pela
sociedade em que vivem), ela toma banho de chuva e gosta de sentir os pingos
nos lábios, gosta de, acredite, conversar e, por incrível que pareça, não
possui "murais televisivos" tal como acontece na casa de todos os
cidadãos honestos daquela cidade. Inteligente, Clarisse gosta de saber o "por
quê" das coisas e, enfrenta Montag quando lhe faz uma pergunta que muda a
vida do bombeiro: "Você é feliz?". A questão, com dimensões
verdadeiramente assustadoras, começa a perturbar o homem que procura abordá-la
com a sua esposa, Mildred.
"- Quando e
onde nos conhecemos?"
Ele decide
perguntar, certo dia e, fica ainda mais assustado quando percebe que nem ele,
nem a esposa, sabem responder corretamente a questão. Como poderiam os dois ser
um casal feliz se não sabiam nem quando nem aonde haviam se conhecido? Tudo o
que sabiam e o que tinham era a realidade palpável que viviam. Realidade, esta,
embebida em comprimido para dormir e "murais televisivos" que eram
chamados de "família" e interagiam com o telespectador quando
configurados para tal. A esposa vivia com duas conchas nas orelhas (algo muito
semelhante aos nossos fones de ouvido) e acabara se tornando perita em leitura
labial. Quando não estava com a "família" estava envolvida pelas
ondas do rádio oficial que a traziam e levavam para lá e para cá conforme a
maré da praia de suas mentes.
Outro fato
determinante para roubar a paz de Montag é uma das ocorrências que ele vai
atender em uma noite qualquer, quando uma senhora se permite ser queimada com
todos os seus livros. O bombeiro começa a se questionar acerca de qual será a
magia daquelas páginas repletas de letras aparentemente sem significado e com
personagens inexistentes que faz com que pessoas morram e matem por elas.
Movido por tal curiosidade ele faz o inconcebível: rouba livros dos locais onde
deveria queimá-los e os armazena em sua casa e tenta lê-los em uma tarde,
também qualquer.
Não conseguindo
entender ao certo o que aquelas palavras estão querendo dizer-lhe, ele se vê pedindo
ajuda ao professor Faber o que desencadeia fatos completamente imprevisíveis
para Montag e as pessoas que vivem em torno dele.
O livro cumpre um
dos desafios da MNI2015 visto ser um
livro que "já virou ou vai virar uma adaptação cinematográfica" e faz
parte da 1ª semana de leituras que, deve ser constituída por livros de fantasia,
distopia ou ficção científica.
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